sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Efeitos no contrabaixo elétrico

Olá moçada!
Vamos enfeitar um pouco o som do mestre dos graves? Claro que tudo se consiste em gosto e em aplicabilidade, mas deixo aqui minhas experiências.

Em relação a efeitos de contrabaixo, sou bastante comedido. A saber:

Os que não costumo usar:
  • Eco - Não uso delay, pois o baixo serve notadamente para fazer a "fundação" da música, e eco nos graves embola tudo. Claro que na mixagem tudo é valido, mas na maioria das vezes não fica bacana;
  • Reverb - Usar reverberação nos graves é um tiro no pé, o sistema de amplificação fica sobrecarregado e causa uma embolação danada na mix. Uso um pouco de reverb no contrabaixo apenas nos slaps e, mesmo assim, quando o baixo esta muito evidente na música (sozinho ou só com batera); 
  • Corus -Nos anos 80 foi muito utilizado o corus no contrabaixo. Acho que inventaram este pedal nesta época, rsrs. Sinto que o som é muito estigmatizado (oitentão demais);
  • Flanger, phaser - Eca! rs
  • Sintetizadores - Com moderação, até que são bem vindos, mas, pessoalmente, prefiro um wha-wha (que não é sintetizador).

O que uso com frequência:

  • Limiter/compressor - O primeiro e o mais importante de todos! O som do contrabaixo é muito beneficiado com a compressão. Cada corda, por questões de física e audição, soam com mais intensidade que a outra. Junta-se ao fato da maioria dos baixistas não compensarem esta diferença de intensidade na ẽxecução (assim como eu) uma compressão é indispensável para uma "fundação" uniforme na música. Se há alguma recomendação imprescindível para dar é esta. O uso do compressor/limiter. O ideal é que ele não mude muito o som, mas que o deixe soando uniforme. (intensidade sonora)
  • Overdrive - A saturação usada comedidamente é muito interessante para adicionar calor ao som do baixo. Frisa-se que, por incrível que pareça, quanto mais saturação colocar-se no baixo mais sem pressão ele soará! Mas usada com moderação é fantástico! Pode testar!
  • wha-wha - Wha-wha para mim é uma diversão. Quando você quer fazer um momento poser, (quem não gosta? rs) senta o pé no wha-wha e divirta-se; Eu gosto dos auto-whas pois tenho preguiça de ficar "bombando" pedal, rs;
  • Oitavador - Experimente fazer um solo nos agudos e oitavar o som. Com o uso do oitavador, mesmo quando você "passear" nos agudos, a música não ficará "magrela".
É isto aí! Espero que curtam!
Abs

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Pergunte-me algo sobre produção musical

Olá!
Algumas vezes alguém me pergunta algo e eu demoro muito tempo para responder. Por algum motivo o blogger não me avisa  sempre quando alguém faz  comentários! :(

Então criei uma conta no formspring para facilitar a comunicação.
Frisa-se que sua dúvida pode ser a minha também, então, se eu demorar para responder, é porque estou pesquisando! rs


p-s- O botão de pergunta está no menu principal deste blog
abs

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Palco é lugar de transmitir e não de receber!

O título poderia. "Palco é lugar de dar e não de receber!" mas as brincadeiras referente a conotação sexual seriam inevitáveis! rs
Então, deixo assim.

Receber "energia" do público é efeito colateral positivo não o que se deve buscar!


Você já realizou um show e achou que sua performance foi ruim? Não sentiu a vibração do público?
Isto já aconteceu comigo várias vezes. Pensei: o som está ruim, o público não conhece as músicas tocadas, não estou em um dia bom ou as pessoas estão aqui só para beber e paquerar.
Todos estes argumentos são válidos, entretanto, possuímos controle sobre alguns deles.

Quando você vai tocar, não importa se brigou com a namorada, está com dor de barriga, a casa está vazia ou se houve uma discussão dentro do camarim!
Quando está no palco, tem que transmitir a mensagem musical. A forma etérea de transmiti-la é a interpretação.

Daí vem a pergunta. Como interpretar bem com isto tudo que citei acima?
Ser profissional! Se o público pagou (ou foi lá para te ver 0800 mesmo), merece ter uma apresentação descente. Afinal de contas música é seu trabalho ou hobby?
Quanto a interpretação propriamente dita, é mais complicado.
Sou partidário que deva também ser ensaiada, pois assim, quando você está em um dia com dor de cabeça, aquela mensagem emocional será passada sem conflitos.
Quantas vezes já assisti shows em que a música está animada e o vocalista está com uma cara de mer***! Baita paradoxo!
Não estou dizendo que você tem de ficar com os dentes escancarados o tempo inteiro!
Pondere nisto: esta introdução é melancólica? Este verso é alegre? Este refrão é dançante? Este especial é soturno? Este solo é psicodélico? Como seu corpo, voz e digitação (no instrumento) refletem isto?
Cada qual têm uma maneira de interpretar felicidade. Eu pulo igual a um macaco, ouro abre um sorriso "sincero" (que convença o público de sua sinceridade).

Geralmente a plateia comenta a contradição de interpretação com as seguintes frases: "este cantor é desanimado", "este baixista é apagado", e a famosa "sua banda é ruim mas você toca bem (e suas variantes)!"

Para ser bom intérprete o seu corpo tem que responder ao sentimento musical convencendo assim o espectador/ouvinte.
Quando sua interpretação estiver bem afiada não terá mais que falar "Vamos chegar aqui para frente do palco, galera!" rsrs
Todos estas colocações levam em conta o fato da música estar bem executada e com um arranjo bacana.

Antes que alguns alardeiem: "Mas isso seria fake, temos que passar o sentimento que está rolando na hora!". Pense nisto, artista passa sua arte, não seus problemas pessoais! SAAAAALVO seja uma improvisação, é claro!

Outra questão é  referente ao fato de você não estar se escutando bem. Aí meu amigo, é meter um sorriso no rosto, fingir que não é com você e mandar rock n roll!!
Combine com todo mundo abaixar o volume para que o vocal se escute melhor!

abs!



abs