quarta-feira, 31 de março de 2010

Que plugins instalar em sua DAW

O melhor plugin é aquele que vc domina! Esta afirmação está 75% correta. Explico: Existem plugins de áudio que se destacam dos outros. Seja pela sua simplicidade, seja pela qualidade de som ou seja pelo o que propõe, por isto, não adianta dominar um plugin meia boca! rs

Instalar um trilhão de plugins em sua DAW é muito ruim. Fica pesada, cheia de bugs, menus gigantes e na maioria das vezes só se usa os mesmos.

Então quais instalar?

Aqui vai minha opinião pessoal:

Uso Nuendo versão 4. Os plugins vst3 que vêm nele são realmente um "estado da arte"! Soam maravilhosamente bem e cumpre o que prometem. Mas não vivo sem outros 3 pacotes. O melodyne pluguin, que é para afinação de voz e instrumentos solistas, o Sony oxford (Eq, inflator e transmod); e um pacote de amplificação. O que eu estou usando e adorando ultimamente é o Magix Vandal Guitar, leve e bom!
Háaaa, quase ia me esquecendo de pluguins de medição do Roger Nichols.

É isto aí!


Abraços

quinta-feira, 25 de março de 2010

Audição Crítica - O blog da produção musical

Se você não tem tempo para filtrar todo o conhecimento sobre áudio profissional que existe na internet (palavras dele), recomendo veementemente fazer o curso de produção musical de Dennis Zasnicoff. http://www.audicaocritica.com.br/

quarta-feira, 24 de março de 2010

Produção musical, realmente é necessária?

A 13 anos atrás, não façam as contas (rs), quando entrei pela primeira vez para gravar num estúdio profissional, tinha certeza absoluta que a música gravada seria mais bonita e com mais emoção comparada com o ensaio.

Cheguei a dizer: A banda está super fincada (ensaiada) e se os ensaios já são ótimos, imagine a gravação!

Quebrei a cara! rs


A gravação soou como uma demo ensaio, destas que fazemos em qualquer estúdio.

Pense comigo. Na atualidade, TODOS os estúdios são capazes de gravar em qualidade de CD. Os equipamentos ficaram acessíveis e o CONHECIMENTO difundiu-se!

A única coisa que realmente diferencia uma gravação profissional de uma demo-ensaio é a pré-produção.


Alguns mais exaltados irão falar que isto é bobagem. Mas, pensem comigo novamente. O que faz a música ser boa ou ruim é o ARRANJO não é o "sonzão"! Duvida? Vá escutar qualquer disco do Johnny Allen Hendrix (Jimi).
Se pensar em gravar tem que fazer o melhor possível e com um preço pagável! Não dá para gastar 15 milhões de dólares igual ao Axl Rose e fazer aquele fiasco de disco, rsrsrs

Nesta sistemática, a pré-produção é mais importante do que a própria gravação! É um conhecimento que se leva para os shows, para as próximas músicas e para vida. A banda amadurece musicalmente e tecnicamente. Nunca ouviu dizerem por estes "estúdios da vida" que a gravação faz o músico amadurecer (que lapida o artista?)? Que tal amadurecer com alguém que te guie pelos caminhos áridos do áudio profissional? Bem melhor, correto?

E, gravar com perfeição, afinação, execução e emoção, é difícil pra daná! Na pré-produção ameniza-se estas dificuldades.

Conselho de amigo: Não entre num estúdio sem produtor! Michael Jackson tinha produtor, Madona tem produtor, Skunk tem produtor, banda calypso (eca,rs) tem produtor, etc.

Pense sobre isto!

Logística ou caminho feliz para gravação de uma música

Gravar é uma ciência complicada. Se todas as gravações consistissem em apenas colocar todos para tocar num quarto e apertar o botão REC, não teríamos tantas obras espetaculares.

Abaixo, especificarei alguns passos para uma gravação de qualidade.




Pré-produção - Esta é a fase mais demorada e mais crucial de todas! Embora seja bastante subestimada. Neste momento as ideias e experimentações são muito bem vindas. Para se ter ideia do tempo em que se gasta, a banda Metalica na produção do Black Album, gastou sete meses com a pré-produção. Nela se trabalha:

  • Voz - melodia, métrica, afinação, letra e interpretação;
  • Baixo e bateria (cozinha) - groove, convenções, arranjo, solos, viradas e dinâmica;
  • Instrumentos com função  harmônica (guitarra, baixo, piano, violão, etc) -  harmonia, ritmo, intervenções, efeitos, pausas, dobras, solos e dinâmica.
  • Instrumentos solistas (guitarra, baixo, piano, teclados, sax, flauta, violino, etc) -  mesmas questões trabalhadas nos instrumentos harmônicos.

Gravação - Depois de tudo certo na pré-produção, realizar-se-á a gravação. Cada músico saberá exatamente o que irá fazer. As dúvidas e inseguranças serão minimizadas, potencializando assim a interpretação. Nesta fase terão de ser evitadas as experimentações. O taxímetro do estúdio está correndo em bandeira 2! rs O tempo gasto depende da quantidade de músicas gravadas, a quantidade de "dobras" e da performance do artista.

Edição - Depois da gravação ser feita, será realizada a primeira "limpeza" e "concertos" no material gravado. Nesta fase, o engenheiro de áudio, gastará em média 3 horas, dependendo da quantidade ajustes.
  • sincronizar o áudio;
  • acertar pequenos erros de execução;
  • afinar a voz e instrumentos solistas, caso precise;
  • escolher dobras de instrumento;
  • aplicar alguns efeitos.
Mixagem - Subdivide-se em duas. Mixagem estática e automação.

Na mixagem estática, o engenheiro de áudio costuma gastar 2 horas para ser feita. Nela se faz:
  • Equalização;
  • Panorama; (em que lado esta guitarra vai ficar?)
  • Retirar impurezas;
  • Fazer correções de dinâmica;
  • Adicionar alguns efeitos.

Automação - Demora dias para ser feita! O egenheiro de áudio escutara a mix em vários ambientes e sistemas diferentes, trabalhará em média 2 horas por dia. Esta fase é demorada pois o engenheiro tem que estar com o "ouvido limpo", trabalhando em outro dia, com o intuito de fazer julgamentos corretos.

Nela se faz:
  • Destacar pontos importantes;
  • Encobrir pontos fracos;
  • Entrada e saída de efeitos;
  • Ajustes finais;

Masterização - Nesta fase, o engenheiro de masterização, numa sala apropriada, com equipamentos apropriados, fará a música soar mais nítida e mais "viva"!
Esta fase é muito importante também, de preferência realizada quando todas as músicas do álbum estiverem mixadas. É feito assim, para soarem como parte de um único trabalho.
Nela se faz:

  • Fade in;
  • fade out;
  • retirar impurezas;
  • cortar frequências indesejáveis;
  • dispor as músicas no disco;
  • compressão moderada;
  • reverb de master;

É isto aí! Muita coisa né? rs
Abraços

sexta-feira, 19 de março de 2010

Adapt - Adaptador VST para RTAS

Para quem usa Pro tools, mas adora os plugins VST, aqui está um adaptador criado pela famosa empresa FXpansion.
Seguindo descrição, funciona tanto para VSTs e VSTIs.
BAIXAR DEMO

Sansamp e Noamp - simulação de amplificadores

Um de meus maiores arrependimentos musicais foi ter vendido meu pedal Sansamp GT2 da Tec 21! O som convencia! Você podia "espetar" seu instrumento diretamente na mesa e já saía aquele "sonzão"!

Zapeando pela net, encontrei seu simulacro VST, feito pela Mokafix Audio, ele é fantástico. Tanto no visual, que é de muito bom gosto, tanto pelo som. Realmente convence. E o melhor, é 0800! Já testei e estou usando!
BAIXAR

quinta-feira, 18 de março de 2010

Memorial Zippados

Estou meio saudoso estes tempos! rs
Resolvi fazer um memorial para o Zippados.
Bastante singelo é claro, para uma experiência de oito anos que me trouxe grandes emoções. Em sua maioria, boas recordações.

O Zippados era banda de rock, formado originalmente por Gustavo Ziller (vocal e guitarra), Gambá (baterista), De lucca (Guitarra) e eu (baixo).

Este é o primeiro trabalho, nominado Descendo as Montanhas. BAIXAR

  1. Intro (Ricardo Cheib e Serginho Silva)
  2. Descendo as Montanhas (Zippados)
  3. Nosso Lar (Zippados)
  4. Zé do Cânhamo (Zippados)
  5. Cabeça de Manga (Zippados)
  6. Para Lennon e MacCartney (Lô Borges, Márcio Borges e Fernando Brant)
  7. Botafora (Zippados)
  8. O Destino não Tem Tino (Zippados)
  9. Bola de Neve (Franklin Valadares e Zippados)
  10. A Profecia (Zippados)
  11. Eu Quero (Zippados)
  12. Eu Você (Zippados)
O segundo disco dos Zippados, nunca chegou a ser divulgado. A formação era, Ziller, Gambá, eu e Alyson Zuin (guitarra). BAIXAR



O terceiro disco, chamado Zippados, também possuía outra formação. Ziller, eu, Gambá e Bruno Couto (guitarra). BAIXAR

  1. Pros de Cá (Christofer e Ziller)
  2. Nosso Lar (Christofer e Ziller)
  3. Capacidade (Ziller)
  4. Fala (Christofer, Ziller, Gamba e Bruno)
  5. Nabuce (Christofer, Ziller, Gambá, Bruno, Marku Ribas  e Jongui)
  6. Pros de Lá (Christofer, Ziller, Gamba e Bruno)
  7. Papelão (Ziller e Gambá)
  8. Pivete (Christofer, Ziller e Gambá)
  9. Pé Vermelho (Christofer, Ziller, Gamba e Bruno)
  10. Laboratório (Ziller, Gamba e Jongui)
Aqui está o clip da música "Fala". Fui eu quem gravou o baixo, mas já havia saído da banda na época em que este vídeo foi feito.


Em outro post contarei um pouco mais da história dos Zippados. 

quarta-feira, 17 de março de 2010

Decodificador mid-side

Outro dia estava procurando um decodificador mid-side. Com ele, transformamos o sinal m-s em sinal L e R. A microfonação mid/side é muito bacana, pois com ela tem-se o som impactante de um microfone central (cardioide) e a espacialidade de um microfone bi-direcional.
E o melhor de tudo, é de graça! (0800)
Clique aqui para baixar.

terça-feira, 16 de março de 2010

Metrônomo online

Zapeando pelo google, achei este simpático metrônomo online. Clique na imagem para acessar.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Simular ou não simular, eis a questão!

O fato é: hoje simulamos quase tudo! A simulação vai desde um efeito básico de over drive para a guitarra até as estações de trabalho de áudio mais completas (as DAWs, como pro tools e nuendo, entre outras coisas, simulam uma mesa analógica de áudio).
O que está mais em voga atualmente é a simulação de equipamentos consagrados, tais quais amplificadores, instrumentos, periféricos e efeitos.
Parece que a tecnologia musical chegou a determinado limite que só o que se faz e relançar equipamentos antigos em formato de plugins.

Sobre este assunto existem alguns questionamentos. E todos são muito subjetivos!

Usar um baixo virtual e programa-lo via MIDI seria zombar do ouvinte que acha ter sido um humano que o tocou? (em que pese o fato de ter sido um humano que o programou)

Programar uma bateria eletrônica, com a execução impecável e humanizada, é enganar o ouvinte, fazendo ele crer se tratar de um baterista excelente?

E se tratando de simulações de periféricos, qual é melhor? O reverb de hardware ou seu simulacro plugin?

E aquele amplificador de guitarra em plugin? Suas características sonoras são fiéis ao seu modelo original em hardware?

Como sabe, outras milhares de perguntas se desdobram desta.

Nosso posicionamento quanto a simulação é a seguinte.

Se você tem o amplificador adequado, os efeitos que quer usar, os cabos adequados, o microfone adequando, o instrumento adequado, a microfonação adequada, a sala adequada e a energia adequada, não ouse usar um simulacro em plugin. A mínima variação de tensão, de desgaste do equipamento e da sala irão conferir uma sonoridade única ao seu timbre.

Infelizmente não é nossa realidade. Amplificadores, instrumentos, cabos, estúdios (sala), periféricos e efeitos são caríssimos. Claro que eu gostaria de gravar com um pré-amplificador que o Quincy Jones usou no disco Dangerous do Michael Jackson. Mas ele já deve ter saído de linha, é muito caro e é inacessível para mim.

ERA inacessível! Com a sua simulação em plugin posso usar e abusar de seu som sem ter adquirido o hardware. E tem mais, aposto que o próprio Quincy Jones não distinguiria o som "verdadeiro" do seu correspondente em plugin.

Repito aqui uma colocação do engenheiro de Áudio, Fábio Henriques: porque exaltar somente o engenheiro que criou o hardware? O engenheiro que fez o plugin também não é engenheiro? (não foi bem assim que ele disse, mas a ideia é esta)

O outro lado da moeda é a simulação de instrumentos "orgânicos". Nela, temos que ser mais prudentes em respeito aos ouvintes, pois os instrumentos virtuais "enganam" a maioria e, eu me incluo nesta maioria.

São muito úteis na confecção de jingles e na pré-produção, pois aceleram e barateiam bastante o processo.

É claro que quando a composição é inviabilizada por conta de falta de recursos financeiros, um simulacro cai bem, pois o que importa no final é a musica. 



Quando a música é eletrônica, sempre existe simulação, então não há que se falar em desrespeito ao ouvinte.

O bacana nisto tudo é o fato de atualmente termos recursos técnicos para eternizar uma ideia musical, coisa que só era possível aos apadrinhados das gravadoras. Frisa-se que sempre irá existir a apresentação ao vivo, nesta hora, não há plugin que de jeito numa banda ruim! rs

Por fim, antes de torcer o nariz para uma simulação, veja se o bolso de quem a fez está abastado ou simplesmente lembre-se que o pedal que você usa pode estar simulando o som de uma válvula, rsrsrs

Em última análise, colocar um CD para tocar em seu som não e nada mais que a simulação da banda tocando, correto?  hehehehehe

Abraços!

sexta-feira, 12 de março de 2010

O DJ só aperta play, ou não!

Uma antiga discussão sobre tocar covers me fez pensar em algo.
A maioria dos DJ tocam músicas dos outros. Isso não seria tocar cover? E qual o problema nisso? rs

Bom, polêmicas a parte, separemos o joio do trigo.
Nesta seara, há três personagens. O DJ produtor, o DJ e o colocador de música.

O Dj produtor, além de colocar as músicas de outras pessoas (covers?) ele toca músicas de sua autoria. Em que pese o fato dos intrumentos virtuais não desafinarem, tocarem sempre no tempo e a execução ser sempre impecável, há uma observação a ser feita. Qualquer DJ produtor têm acesso a estes recursos.
 
Sendo assim, o bom DJ produtor é aquele que consegue criar música que esteja imbuída de arte. O DJ produtor também possui intimidade com os recursos de filtragem, edição e coloração da engenharia do Áudio.

O DJ, coloca basicamente composições de terceiros. Mas isso não é tão simples assim. Ele tem que ter "timing", saber fazer transições impecáveis, conhecer muita música, ter acervo, sentir o respaldo dos ouvintes, saber usar filtros e efeitos com parcimônia.


O colocador de música,  vemos muito por aí! Está lá para se divertir, auferir algum dinheiro ou se promover/aparecer. Não tem a mínima noção de equalização, não se preocupa (ou não sabe) em saber se o som está "rachando" ou se está com a equalização precária. Coloca as músicas, sem se preocupar com uma sequência lógica/subjetiva. Nunca procurou estudar nada. Ora, convenhamos, qualquer um sabe operar o som de sua casa, não é?

E então, qual DJ vc é? Eu, na condição de DJ, seria um "colocador de música", rs Estaria mais preocupado em me divertir do que em saber se estou fazendo um bom TRABALHO.

Finalizando, têm DJs e DJs!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Outro post sobre inspiração

O post inaugural do Blog Minério foi sobre inspiração, entretanto, esqueci de falar algo que faço a muito tempo e considero importante.
Friso que funciona para mim, se achar bacana a ideia, ótimo, se não gostar, ruim! rsrsrsrs

Todas os artistas/bandas passam por um momento em que a inspiração para compor está em baixa. Seja porque dedica muito tempo ao arranjo das músicas existentes, seja por cansaço físico/emocional ou seja por falta de emoções fortes. (Muitas músicas nascem de alguma coisa ruim/boa que acontece com o compositor, correto?)

(Outra justa alegação para a falta de inspiração/criatividade e a falta de tempo. Quanto a falta de tempo, sempre brinco com um amigo meu que é empresário e diz nunca ter tempo para nada. - Éeeee amigo, se fosse para sair com uma mulher gata ou para ir buscar uma grana preta uns 40 km daqui, com certeza você arranjaria tempo, não é?) rssrsrs

E neste meio tempo de falta de inspiração? O que fazer? Agora lá vem o Christofer falando o óbvio novamente, putz, este cara é o Sr. Ovo de Colombo! rsrs

Quando estou na "calmaria" criativa, nunca deixo de estudar/praticar música, escutar outras bandas, conversar com as pessoas e me "nutrir" de ambientes situações e oportunidades. E sabe porque? Porque a ideia surge! E se ela for maior do que sua capacidade de execução? Aí mora o problema.

Diversas vezes tive ideias no transito, e as gravei (cantarolei) no celular. Quando cheguei em casa, estava com a voz e dedos tão duros por falta de estudo que sua execução não me convenceu. Joguei a musica fora e a esqueci.

Ora, mas não era uma ideia fantástica que tinha aparecido dentro do carro? O que aconteceu com aquele momento artístico? Ele foi sabotado pela falta de capacidade de convertê-lo em linguagem.

Somos músicos, os músicos se comunicam com o mundo exterior com os intrumentos/voz. Então, nada mais prudente que mantermos nossos "faladores" em estado de prontidão.

Vai que aquela ideia que vc teve dentro do banheiro é uma obra de arte?! (não é aquela que está no vaso não, viu? rs)

PS - gravadores sempre a postos!

Abraços

quarta-feira, 10 de março de 2010

Compilação Áudio de Pegada


Tem alguma dúvida sobre áudio profissional?
Confira este excelente ebook elaborado pelos colaboradores do blog Pegada.

Clique aqui para baixar

Interpretação musical

Sempre admirei os intérpretes. Eles passam uma mensagem subliminar de sentimento a um desconhecido e este, por sua vez, a compreende. Isto se o intérprete for bom! rs

Todos os artistas são intérpretes, seja naturalmente (dom) ou seja por força de muito trabalho.
Entretanto, diversas vezes me perguntava o que é a interpretação musical? Surgiam aquelas respostas básicas: tocar/cantar com o coração ou com a alma, se entregar, passar o sentimento. As vezes, estas respostas me soavam como novas perguntas! rs

Conferindo na nossa amiga Wikipedia a coisa se complicou mais ainda! rs "Interpretação é uma acção que consiste em estabelecer, simultânea ou consecutivamente,comunicação verbal ou não verbal entre duas entidades que não usem o mesmo código".

Mas a pergunta de "COMO SE FAZ UMA BOA INTERPRETAÇÃO" ainda não fora respondida!

Bom, sabemos que interpretar bem é passar uma mensagem sentimental de amor, ódio, indiferença, alegria, tristeza, animação, desânimo, etc.
Para exemplificar, imaginemos uma música que versa sobre amor. Imagine cantarmos cada estrofe da música esbanjando amor em cada palavra! Pode ser uma maneira, mas acredito que ficará bastante forçado e massante.

Depois de algumas tentativas e erros cheguei a um truque bacana. Mesmo que o tema da música seja amor, cada estrofe/palavra colocava uma "pitada" de outros sentimentos que acreditava ser mais pertinente. Por exemplo, na introdução era um pouco mais melancólico, o primeiro verso era um pouco mais animador, o refrão era comedido, no segundo verso era mais animado, o terceiro verso era sereno, o segundo refrão era feliz. (este exemplo é muito genérico e eu não possuo músicas que falem de amor, nada contra, apenas opção pessoal).

Acho esta técnica muito útil para as pessoas que interpretam de acordo com seu estado de espírito, assim como eu! O público pagante não quer saber se brigou com a namorada ou se está com dor de barriga, se a musica for FELIZ, ele quer sentir isto do intérprete e acreditar que realmente o músico está feliz!

Entretanto, se a música for FELIZ O TEMPO INTEIRO NÃO TERÁ PARA ONDE ELA SUBIR! UMA MÚSICA QUE FICA SEMPRE NO MESMO LUGAR NÃO TE LEVA PARA LUGAR NENHUM E PODE ACABAR FICANDO MUITO DESAGRADÁVEL, já se aborreceu? Eu sim! rs

É também muito útil para o início da apresentação, onde o nervosismo costuma aparecer e a ambientação ainda não se concretizou.

E, é útil para a música ficar coerente. Ora, fazemos o arranjo, a letra, a harmonia, por que a interpretação ficará de fora?

Pense comigo, quantos shows que você já viu que a letra era feliz mas estavam todos os músicos com "cara de dor de barriga"? rsrs

Isto aí, para os desafortunados que assim como eu não são intérpretes natos, nos resta apenas ralar! Vamos trabalhar as interpretações!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Erros de Prosódia na letra/melodia


Lembra daquelas aulas de português sobre prosódia? Então, ela servirá para música cantada em "brasileiro"! rs
Segundo nossa amiga wikipedia a prosódia "é o estudo do ritmo, entonação e demais atributos correlatos na fala.".

Usar a variação da prosódia fazendo o ouvinte saber que foi intencional é uma coisa. Agora, deixar "passar batido" pode causar a famosa "dor de dentes nos ouvidos"! rsrs


Uma das maneiras de deixar a variação de prosódia intencional é a repetição, reparem nesta música do Chico Science & Nação Zumbi com o Gil, "Macô"!

Clique aqui: (ô meniÁ, ô meniÁ, ô meninÁ, ooooooo)

Bem bacana a repetição. O ouvinte tem certeza que foi artisticamente intencional.

E agora ouça esta, do Ivan, que diz assim,
clique aqui: (Nosso amor é umÁ vereda).

Claro que este exemplo do Ivan é bem "light". Caso o cantor não interprete de maneira que o ouvinte perceba a variação de prosódia intencional, soará como se a palavra fora colocada forçosamente (erro? desleixo? não percebeu?) na melodia ou na métrica melódica.

É isto aí,
concorda ou "semcorda"? rsrs

quinta-feira, 4 de março de 2010

RECEPTOR 2 - Vst e VstI "a rodo"!


"Papai Noel, eu fui um bom menino, por favor, envie-me agora um Receptor!!!"

Meu novo sonho de consumo chama-se Receptor, e você pode ter um pela bagatela de 1.600 doletas! Imagine um computador dedicado, só para plugins vst e vsti que enquanto faz todo o trabalho a sua DAW roda levinha! É isto que promete o Receptor.
Já pensou, não ter que levar toneladas de equipamentos analógicos? Sempre que precisar de mais um compressor para aquele canal, ele estará a um clique de distância? Se o som da caixa está horrível, poderá ser substituído ao vivo por um sampler com confiabilidade? Bacana demais! As possibilidades são infinitas!

Não testei e nunca vi funcionando, se alguém já viu/ouviu, compartilhe suas experiências.

Para saber mais do "brinquedo", clique aqui...

quarta-feira, 3 de março de 2010

Oxford inflator - O plugin do sonzão

É temerário falar de algo que não compreende bem, mas este é o caso, e vou valar assim mesmo! rs
O oxford inflator é um pluguin que faz as coisas terem um sonzão.
É um excitador harmônico, mas não soa como um!
É um maximizer (valeu Edu Curi), mas não "achata" o som.
Até na explicação do seu "garoto propaganda" ele só fala: "the sound good plugin" e não explica direito seu funcionamento.
No manual dele tem explicando direito seu funcionamento? Não!! Excitador de hamônicos tais e tais! Mas não soa assim!! rs rs
É um mistério!
Mas, faz o que promete. Deixa as coisas com um sonzão!
Cuidado, use com parcimônia! Se colocar em todos os tracks irá ficar uma emboleira só!
A "cara" do pluguin, comparada com os atuais, parece com algo feito no Paint! Mas não se iluda, o que ele faz é excepcional!
Para saber mais sobre este plugin, clique aqui.
Aqui está a demonstração do plugin, clique aqui.

terça-feira, 2 de março de 2010

Melodyne DNA Direct note access


O novo santo Graal no mundo do áudio e o Melodyne Editor. Pela bagatela de $250,oo dolares, vc irá possuir o seguinte.

Afinar e colocar no tempo absolutamente tudo! Isso mesmo, até arquivos polifônicos.
Um exemplo. Toque o ACORDE sol no seu violão e grave. Quer transforma-lo em fá com sétima menor? Não há problema, vá no melodyne DNA "estique e puxe" que ele mudara!

Imagine você mudar a melodia de um cantor da maneira que bem entender! Deveríamos já criar um conselho de ética! rs

O lançamento foi no final de 2009. Ainda não usei o melodyne editor, mas uso muito o melodyne plugin. Não trabalho mais sem ele.
Quando eu "adquirir" o Melodine Editor, deixarei aqui algumas impressões.
Para saber mais, clique aqui.
abraços